20 de junho de 2010

A verdade sobre a vida...

   Esta é a verdade acerca da vida. Não vale a pena continuarem a procurar um sentido/significado para ela, porque é tudo muito simples e, normalmente, as coisas mais simples são aquelas que ignoramos e que acabam por ser as certas. Tantos são aqueles que buscam algo que lhes indique o que é a vida e o que fazemos com “isto”. Basta pensarem num exemplo fácil de compreender: uma sala de espera (pode ser de um hospital). Exactamente, a vida é nada mais nada menos que uma grande sala de espera onde nos encontramos todos, aguardando que chegue o nosso número para entrarmos na “sala” (onde estará a/o Sra./Sr. Morte).

   Sim, podem acreditar. Tudo aquilo que fazemos é simplesmente ocupar o nosso tempo até chegar essa altura. Quando sabem previamente que vão para uma sala de espera, seja onde for, fazem o quê? Levam algo para vos entreter de modo a não ficarem tão aborrecidos enquanto aguardam ou se vão acompanhados conversam com alguém ou então lêem revistas (mas acabam por arranjar alguma ocupação, senão estão bem tramados e apanham uma seca desgraçada). Agora, depois desta explicação, não é lógico? Não se percebe logo? Podemos resumir cada coisa a uma simples distração, quer seja momentânea ou duradoura, que nos vai entreter (como crianças num parque infantil) até chegar a nossa “hora”.
   Tenho a certeza que mais pessoas, para além de mim, descobriram esta terrível, ou não, verdade acerca da vida, mas muitos optam por ignorá-la e dizer que a vida é aquilo que nós quisermos e bla bla bla bla, loads of bullshit.

13 de maio de 2010

A borboleta (não liguem ao título)


    Sim, este é um texto sobre este magnífico insecto voador. Não, isto não foi uma ideia minha, foi uma "dica" da minha professora de Português. Portanto, para começar, vou só fazer uma pequena introdução aqui à nossa amiga borboleta: têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas e peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas rectilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.

     Passando a coisas sérias, vou agora falar do tema que me trouxe a este momento de reflexão. Desde pequenos que sabemos o que é uma borboleta (um "bichinho" muito giro, com "asinhas" e "corzinhas" engraçadas) e gostamos de vê-las a voar e a poisar nas flores e correr atrás delas. Mais tarde, passamos a usá-las em expressões como "Senti umas borboletas na barriga/no estômago quando..." (isto quando se fala de paixões e afins), coisa que não tem ponta por onde se pegar. Sinceramente, o que é que as borboletas fazem na barriga? Pior ainda, no estômago? Podíamos afirmar que essa pessoa, ao ficar boquiaberta, deixou entrar uma borboleta (ou mais) e pronto, o animal lá teve um fim um pouco infeliz mas, tratando-se da barriga, nada me ocorre.


    Bem, adiante. Assim que visualizamos algum documentário ou quando estudamos em biologia este belo insecto, apercebemo-nos das suas várias características e compreendemos melhor a sua complexidade e não as reduzimos apenas àquele "bichinho voador" muito "bonitinho" (ou aquilo que as pessoas costumam associar quando ouvem falar em borboletas). Tal como os restantes seres vivos, a nossa amiga borboleta também tem os seus predadores e por isso é necessário que use algumas tácticas de defesa, como por exemplo, a capacidade de camuflagem que algumas espécies de borboleta possuem, aquelas bolas nas asas que se assemelham a dois grandes olhos, com o intuito de assustar os mais curiosos, entre outros que desconheço. No entanto, não passam de uns seres bastante frágeis e inofensivos (pelo menos para nós) e que associamos sempre a características como a beleza e a graciosidade.


    Voltemos então à questão de perseguir borboletas pelo campo fora (ou pelas ruas da cidade) para poder dar um final a este texto. Segundo experiência própria, sei que uma borboleta não se deixa apanhar facilmente e para que tal aconteça é preciso muita paciência, persistência e uma pitada de carinho (sim, porque não queremos esborrachar a pobre coitada). Alguns coleccionam pelo simples prazer da "caçada", outros para poderem apreciar a todo o momento e sem esforço e há ainda quem goste de as ver apenas na sua liberdade natural.


    Para terminar, é preciso salientar que a borboleta não inicia a sua vida já nesta fase adulta e maravilhosa que nós apreciamos. Ela passa por um estado larvar (sendo a larva uma criaturinha com um aspecto viscoso e algo feio) e chegada uma certa altura, esta resguarda-se num casulo (que vai proteger a larva, que agora se designa de pupa, para que esta efectue a metamorfose e entre na fase adulta). Este tempo de repouso e transformação é como que um sono de beleza, que bem precisava a coitada da larva (e no final podem-se observar os resultados). Toda a borboleta precisa de ser feia ao início, mas depois tornar-se bela e esplendorosa para que todos a possam admirar. E é aí que reside a magia da borboleta: na beleza que uns não conseguem vislumbrar, nem mesmo após a transformação mas, que outros ficam encantados ao vê-las passar.

1 de maio de 2010

Tempo

     Mais uma invenção do Homem, que no fim, acabou por se virar contra o seu mestre. É uma ilusão que nos prende a uma realidade abstracta, uma outra dimensão que nos regula e que nos comanda. O tempo foi criado para medir o movimento dos corpos e ditar que um acontecimento ocorre em determinada altura e tem uma certa duração. Hoje em dia, somos todos escravos deste nosso tempo: dos anos, dos meses, das semanas, dos dias, das horas, dos minutos, dos segundos... e não conseguimos manter-nos sãos se não soubermos "a quantas andamos". Somos prisioneiros desta ideia maldita que alguém se lembrou de inventar e nem sequer nos revoltamos contra este monstro que tanto nos atormenta!

     Sinceramente, nunca pensaram como seria a vida sem este conceito? Sem termos falta de tempo? Aliás, como é que se pode ter falta de tempo, ou até mesmo desperdiçar tempo? São coisas que toda a gente diz mas que não se apercebe: o tempo não é uma posse nossa e muito menos algo que possamos controlar. "Não tenho tempo para isto...", "O tempo urge...", "Que desperdício de tempo" e "Se eu tivesse tido mais tempo..." são apenas alguns exemplos de expressões que utilizamos, embora sejam erradas, na minha opinião. Então e o tempo de vida? Também não é nosso, é apenas uma medida que indica a duração de um ser vivo enquanto esteve... vivo. Mas, parece que o tempo não é 100% malévolo, visto que há quem diga que o tempo cura tudo e de facto isto é em parte uma verdade que aceitamos.

2 de fevereiro de 2010

Comparações

    Uma comparação é um meio de comparar características de duas coisas ou dois grupos. É um factor que está presente na nossa vida, quer queiramos quer não. Este facto é facilmente visto pela forma como a sociedade se rege: tudo e todos são alvo de comparação com altos padrões/estereótipos construídos não se sabe bem como nem por quem. Enfim, ninguém está a salvo e mesmo aqueles/as que parecem perfeitos, vão ser sempre objectos de comparação, quer seja no sentido positivo quer no negativo.


     O que é uma comparação? Por exemplo, dizer que a pessoa A é mais alta e/ou mais bela que a pessoa B. Mas não precisa necessariamente de ser relativa à estética, até porque todos os pequenos pormenores servem como termo de comparação, tal como dizer que a pessoa C é mais inteligente ou mais simpática que a pessoa D. Portanto, as comparações são como uma forma de nos distinguirmos dos outros de alguma forma e de avaliarmos os restantes seres humanos segundo padrões criados por nós ou simplesmente adoptados sem qualquer critério.


    Será que isto nos ajuda ou apenas cria mais conflitos? Deveria existir um padrão fixo para tudo, mesmo tudo, e assim tínhamos todos que nos cingir a isso e apenas isso? Ou devemos apenas seguir aquilo que nos parece mais certo e sermos “nós mesmos”? Actualmente, muitas pessoas são afectadas, principalmente a nível psicológico, pelos critérios que existem visando uma aparência x e uma maneira de ser y. O que aconteceu à naturalidade? Onde está a liberdade para sermos nós próprios, sem estarmos sempre a ser confrontados com estas ideias auto-formadas de que devemos ser de tal maneira?


     Embora, na maioria dos casos, as comparações sejam utilizadas para denegrir a imagem de outrem, estas também poderão ser-nos úteis na medida em que podemos tirar algo de proveitoso a partir de uma dessas análises, por exemplo, vermos que somos menos hábeis em determinada actividade em relação à pessoa E e que podemos, com algum esforço e vontade, ser melhores. Por vezes não controlamos, mas fazemos certas comparações nas quais nem deveríamos sequer pensar e isso é o que torna muito pessoas em autênticos seres maléficos, arrogantes e com excesso de confiança.




  [Mais uma vez, um agradecimento àquela pessoa que teve a paciência de ver isto e dar a sua opinião. Obrigado =)]

11 de janeiro de 2010

Emoções... o que são e para que servem?


     Para começar, surge a seguinte dúvida: qual a diferença entre emoção e sentimento? Encontrei uma explicação interessante neste blog: http://blog.kutova.com/2006/11/15/o-que-e-emocao/. Portanto, de uma maneira simples e perceptível, o sentimento é aquilo que se passa apenas no nosso cérebro, o que guardamos para nós mesmos enquanto que a emoção é o expressar desse sentimento vivido numa dada altura, quer seja através de uma expressão facial ou outro tipo de acção externa, corporal. Então, na verdade não podemos ver os sentimentos em bruto e muito menos apercebermo-nos das origens e ou razões de cada sentimento, no entanto, conseguimos percepcionar as diferentes emoções que nos rodeiam quando expressas e distingui-las consoante as semelhanças que existam com o que já experienciámos. Alguns exemplos desta cadeia (sentimento -> emoção): quando uma pessoa está triste, ela chora; quando se sente alegre, ri, pula de alegria, sorri; quando se está zangado ou de mau-humor, a nossa expressão facial demonstra-o e as nossas atitudes evidenciam esse estado.


     Após esta introdução, é altura de começar a minha reflexão, com base naquilo que eu penso acerca deste assunto. Vou fazer várias vezes referência à palavra emoção apenas, mas ao mesmo tempo estou a referir-me a sentimentos, visto serem praticamente o mesmo. Não sei se estas emoções são iguais para toda a gente, se é algo que “sabemos”, que está contido nos nossos genes por assim dizer ou se é algum conhecimento transmitido pela sociedade. Um bebé chora por tudo e por nada, não significando que este esteja de facto triste. Uma pessoa jovem ou adulta chora em momentos de tristeza ou algum tipo de sofrimento, de dor e de alegria por vezes. Mas nem todos nós reagimos de forma igual a diferentes situações: alguém pode chorar ao ver uma pessoa a morrer a sua frente ou sabendo que algum familiar próximo faleceu da mesma forma que outra pessoa qualquer nalgum desses casos pode ficar simplesmente apático, sem reacção emocional, como que indiferente.


     Segundo os cientistas e estudiosos do assunto, as emoções fazem parte integral das nossas vidas, estão presentes em cada momento e ajudam-nos a tomar decisões. Sem elas, estaríamos perdidos, não nos seria possível decidir acerca de coisas importantes, escolhas que temos de fazer todos os dias (existe um processo complicado que explica tudo isto, se estiverem mesmo interessados podem pesquisar na internet e afins). As nossas emoções funcionam um pouco como uma faca de dois gumes, ou seja, tanto podemos tirar proveito delas e controlá-las a nosso favor, como elas se podem virar contra nós e levar-nos a estados de profunda depressão e desorientação. Um grande poder que possuímos que se não for devidamente controlado pode ser o nosso pior inimigo, inimigo este que nunca nos vai deixar em paz.


     No entanto, como seres racionais, estamos providos da razão também e portanto há que tentar manter o equilíbrio entre estas duas capacidades que temos. Assim que uma assume uma maior dominância sobre nós, o resultado nunca é totalmente benéfico, ainda que o pareça de início. Quando nos tornamos demasiado racionais e mergulhamos nos nossos pensamentos, acabamos por esquecer quem somos na verdade, quem são os nossos amigos, deixamos que esta racionalidade nos invada e impeça a expressão dos sentimentos que acabam por ir desvanecendo ou ficar apenas acumulados no nosso cérebro. Por outro lado, quando as emoções levam a melhor, perdemos o nosso sentido de orientação e deixamos de raciocinar como deve ser, tornamo-nos escravos dos nossos sentimentos e por vezes inicia-se uma fase de sofrimento ao ver que nem todos os nossos sentimentos podem ser concretizados ou correspondidos.


     Finalizando então esta série de ideias, gostava de dizer que às vezes este desequilíbrio de que falei não precisa de ser necessariamente negativo, isto porque a maioria das coisas boas que acontecem na vida costumam provir de erros que cometemos ou situações más, é preciso compreendermos a nossa situação e tentar retirar conclusões que nos façam crescer e assim seguir em frente. A preocupação em excesso só vos vai levar à frustração e a uma degradação emocional a longo prazo. Don’t worry, be happy.




  [Gostaria de agradecer à minha amiga, que teve a paciência de ler isto e comentar, ajudando assim a melhorar alguns aspectos que achou necessário. Obrigado ;)]

25 de dezembro de 2009

Natal... mas o que é isto afinal?

     Para não perder muito tempo, está aqui uma simples definição da nossa cara amiga Wikipédia, que vocês podem consultar: Natal. Esclarecidos? Não? Pois bem, eu hoje meditei acerca do assunto. No final de contas, o Natal é o quê mesmo? Sei que é uma altura do ano em que faz muito frio e cai neve e as ruas e as casas estão todas enfeitadas e parece que toda a gente se enche com este espírito natalício de bondade e algum altruísmo, para variar. No entanto, para mim o Natal é mais uma das coisas abstractas da vida... Será a meia-noite do dia 24 para 25? Será apenas o dia 25? Será uma época em que as pessoas se lembram umas das outras e desejam felicidades e trocam presentes entre si? Será uma altura de encontro de familiares que se vêm raramente e aproveitam esta altura para o fazer? Será que é a altura ideal para a ingestão em exagero de açúcar e outros compostos "engordantes", tendo a desculpa de que é Natal? Será que tem tudo a ver com o Pai Natal e a sua famosa entrega de presentes?


     O que me leva a outra dúvida: se o Pai Natal é um senhor de idade avançada, barba branca, barriga de cerveja (ou pior), conduz um trenó (hoje em dia quase toda a gente tem carro) e tem duendes a trabalhar para ele (a escravidão já foi abolida há muito, pelo menos em grande parte do mundo), porque raio se lembraram de lhe chamar pai? Não seria mais correcto chamar-lhe avô? Ou melhor, tetratetratetratetratetratetra avô? A sério, o homem ou é imortal ou então é substituído de vez em quando para continuar a tradição. Mas todo este raciocínio é como que em vão, visto que o Pai Natal não existe (É VERDADE, ELE NÃO EXISTE! PODERÁ EVENTUALMENTE VIVER UM SENHOR LÁ NA LAPÓNIA QUE APRESENTE AS MESMAS CARACTERÍSTICAS MAS POR FAVOR, EU NÃO SOU AQUELE MIÚDO QUE PENSA QUE POR SE PORTAR MAL NÃO VAI RECEBER A PRENDINHA DO SENHOR GORDINHO COM AS RENAS)


     Voltando à questão dos presentes, isto mais parece uma “guerra” de afectos ou então uma disputa a ver quem consegue oferecer a melhor prenda ou superar o valor da prenda recebida, surpreendendo assim a outra pessoa. Claro que há sempre quem dê apenas por dar, mas o ser humano é racional, e calculista portanto há sempre uma razão por detrás das suas acções, mesmo que este não se aperceba ou negue. Enfim, isso a mim não me diz nada. Sim, gosto quando me enviam SMS e coisas do género a desejar um Feliz Natal e muitas prendinhas, mostra sempre alguma preocupação e é bom. Enfim, são detalhes que facilmente excluo graças à minha identidade possuidora de um "coração frio".


     Para terminar, espero que tenham gostado desta pequena reflexão e que continuem a seguir o meu blog. Fiquem bem e até ao próximo post. (Podem deixar comentários se quiserem, críticas também são bem-vindas)

8 de dezembro de 2009

O início...

chegou. Espero que gostem.