25 de dezembro de 2009

Natal... mas o que é isto afinal?

     Para não perder muito tempo, está aqui uma simples definição da nossa cara amiga Wikipédia, que vocês podem consultar: Natal. Esclarecidos? Não? Pois bem, eu hoje meditei acerca do assunto. No final de contas, o Natal é o quê mesmo? Sei que é uma altura do ano em que faz muito frio e cai neve e as ruas e as casas estão todas enfeitadas e parece que toda a gente se enche com este espírito natalício de bondade e algum altruísmo, para variar. No entanto, para mim o Natal é mais uma das coisas abstractas da vida... Será a meia-noite do dia 24 para 25? Será apenas o dia 25? Será uma época em que as pessoas se lembram umas das outras e desejam felicidades e trocam presentes entre si? Será uma altura de encontro de familiares que se vêm raramente e aproveitam esta altura para o fazer? Será que é a altura ideal para a ingestão em exagero de açúcar e outros compostos "engordantes", tendo a desculpa de que é Natal? Será que tem tudo a ver com o Pai Natal e a sua famosa entrega de presentes?


     O que me leva a outra dúvida: se o Pai Natal é um senhor de idade avançada, barba branca, barriga de cerveja (ou pior), conduz um trenó (hoje em dia quase toda a gente tem carro) e tem duendes a trabalhar para ele (a escravidão já foi abolida há muito, pelo menos em grande parte do mundo), porque raio se lembraram de lhe chamar pai? Não seria mais correcto chamar-lhe avô? Ou melhor, tetratetratetratetratetratetra avô? A sério, o homem ou é imortal ou então é substituído de vez em quando para continuar a tradição. Mas todo este raciocínio é como que em vão, visto que o Pai Natal não existe (É VERDADE, ELE NÃO EXISTE! PODERÁ EVENTUALMENTE VIVER UM SENHOR LÁ NA LAPÓNIA QUE APRESENTE AS MESMAS CARACTERÍSTICAS MAS POR FAVOR, EU NÃO SOU AQUELE MIÚDO QUE PENSA QUE POR SE PORTAR MAL NÃO VAI RECEBER A PRENDINHA DO SENHOR GORDINHO COM AS RENAS)


     Voltando à questão dos presentes, isto mais parece uma “guerra” de afectos ou então uma disputa a ver quem consegue oferecer a melhor prenda ou superar o valor da prenda recebida, surpreendendo assim a outra pessoa. Claro que há sempre quem dê apenas por dar, mas o ser humano é racional, e calculista portanto há sempre uma razão por detrás das suas acções, mesmo que este não se aperceba ou negue. Enfim, isso a mim não me diz nada. Sim, gosto quando me enviam SMS e coisas do género a desejar um Feliz Natal e muitas prendinhas, mostra sempre alguma preocupação e é bom. Enfim, são detalhes que facilmente excluo graças à minha identidade possuidora de um "coração frio".


     Para terminar, espero que tenham gostado desta pequena reflexão e que continuem a seguir o meu blog. Fiquem bem e até ao próximo post. (Podem deixar comentários se quiserem, críticas também são bem-vindas)

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