11 de janeiro de 2010

Emoções... o que são e para que servem?


     Para começar, surge a seguinte dúvida: qual a diferença entre emoção e sentimento? Encontrei uma explicação interessante neste blog: http://blog.kutova.com/2006/11/15/o-que-e-emocao/. Portanto, de uma maneira simples e perceptível, o sentimento é aquilo que se passa apenas no nosso cérebro, o que guardamos para nós mesmos enquanto que a emoção é o expressar desse sentimento vivido numa dada altura, quer seja através de uma expressão facial ou outro tipo de acção externa, corporal. Então, na verdade não podemos ver os sentimentos em bruto e muito menos apercebermo-nos das origens e ou razões de cada sentimento, no entanto, conseguimos percepcionar as diferentes emoções que nos rodeiam quando expressas e distingui-las consoante as semelhanças que existam com o que já experienciámos. Alguns exemplos desta cadeia (sentimento -> emoção): quando uma pessoa está triste, ela chora; quando se sente alegre, ri, pula de alegria, sorri; quando se está zangado ou de mau-humor, a nossa expressão facial demonstra-o e as nossas atitudes evidenciam esse estado.


     Após esta introdução, é altura de começar a minha reflexão, com base naquilo que eu penso acerca deste assunto. Vou fazer várias vezes referência à palavra emoção apenas, mas ao mesmo tempo estou a referir-me a sentimentos, visto serem praticamente o mesmo. Não sei se estas emoções são iguais para toda a gente, se é algo que “sabemos”, que está contido nos nossos genes por assim dizer ou se é algum conhecimento transmitido pela sociedade. Um bebé chora por tudo e por nada, não significando que este esteja de facto triste. Uma pessoa jovem ou adulta chora em momentos de tristeza ou algum tipo de sofrimento, de dor e de alegria por vezes. Mas nem todos nós reagimos de forma igual a diferentes situações: alguém pode chorar ao ver uma pessoa a morrer a sua frente ou sabendo que algum familiar próximo faleceu da mesma forma que outra pessoa qualquer nalgum desses casos pode ficar simplesmente apático, sem reacção emocional, como que indiferente.


     Segundo os cientistas e estudiosos do assunto, as emoções fazem parte integral das nossas vidas, estão presentes em cada momento e ajudam-nos a tomar decisões. Sem elas, estaríamos perdidos, não nos seria possível decidir acerca de coisas importantes, escolhas que temos de fazer todos os dias (existe um processo complicado que explica tudo isto, se estiverem mesmo interessados podem pesquisar na internet e afins). As nossas emoções funcionam um pouco como uma faca de dois gumes, ou seja, tanto podemos tirar proveito delas e controlá-las a nosso favor, como elas se podem virar contra nós e levar-nos a estados de profunda depressão e desorientação. Um grande poder que possuímos que se não for devidamente controlado pode ser o nosso pior inimigo, inimigo este que nunca nos vai deixar em paz.


     No entanto, como seres racionais, estamos providos da razão também e portanto há que tentar manter o equilíbrio entre estas duas capacidades que temos. Assim que uma assume uma maior dominância sobre nós, o resultado nunca é totalmente benéfico, ainda que o pareça de início. Quando nos tornamos demasiado racionais e mergulhamos nos nossos pensamentos, acabamos por esquecer quem somos na verdade, quem são os nossos amigos, deixamos que esta racionalidade nos invada e impeça a expressão dos sentimentos que acabam por ir desvanecendo ou ficar apenas acumulados no nosso cérebro. Por outro lado, quando as emoções levam a melhor, perdemos o nosso sentido de orientação e deixamos de raciocinar como deve ser, tornamo-nos escravos dos nossos sentimentos e por vezes inicia-se uma fase de sofrimento ao ver que nem todos os nossos sentimentos podem ser concretizados ou correspondidos.


     Finalizando então esta série de ideias, gostava de dizer que às vezes este desequilíbrio de que falei não precisa de ser necessariamente negativo, isto porque a maioria das coisas boas que acontecem na vida costumam provir de erros que cometemos ou situações más, é preciso compreendermos a nossa situação e tentar retirar conclusões que nos façam crescer e assim seguir em frente. A preocupação em excesso só vos vai levar à frustração e a uma degradação emocional a longo prazo. Don’t worry, be happy.




  [Gostaria de agradecer à minha amiga, que teve a paciência de ler isto e comentar, ajudando assim a melhorar alguns aspectos que achou necessário. Obrigado ;)]

1 comentário:

  1. tu demoras tempo a postar e depois dá nisto..
    um texto grande sobre sentimentos e emoçoes q termina com "Don't worry, be happy". sim senhor

    btw está mt bom ;) força com o blog
    Oh grande myself!

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